Que estilo de vida você vive?

quinta-feira, 11 de abril de 2013


E aquela sensação de que nossa vida está passando tão rápido que... eu usei o tão rápido pra não dizer 'em vão'. Tudo bem, a minha vida se inclui no pensamento ou nas entrelinhas mas com esse pensamento, somos levados a acreditar que mesmo os dias passando rápido temos o final de semana e os feriados para fazer o que desejarmos não é?

Já faz 8 meses que tenho trabalhado em um fluxo constante com 10 horas ao dia, um após o outro e não me sinto mais rico financeiramente, mas me sinto evoluído e recompensado mas não da forma como desejava. Você já teve a sensação que tenho agora de possuir mais dinheiro do que tempo para gastá-lo estando nessa vida de trabalhar, estudar e blogar? Não, eu nunca pude e nem consegui passar meses em algum lugar que não fosse minha casa. Não fiz viagens longas nem mochilão para nenhum outro estado, país ou retiro e fiquei pensando ao ler um texto de quem já teve a experiência de trocar a rotina do dinheiro pela do tempo. Tempo pra caminhar, ler, admirar a paisagem, o som das coisas, dos locais, meditar e claro, escrever.

NECESSIDADE x CONSUMISMO

Esse pensamento gira em torno do que realmente vale a pena, mas não vale você pensar que ‘tudo vale a pena se a alma não é pequena’ pois dentro desse ‘tudo’ está incluso as vontades e necessidades que a nossa cultura (social ou pessoal) nos impõe, ou seja, vale a pena você morar no Brasil e querer ir jantar em Paris, claro que vale. Só não é possível fazer isso no mesmo dia por dois motivos: Você provavelmente não terá o dinheiro para passagem + hospedagem + restaurante e porque encontrar um voo que esteja saindo agora para Paris deve ser muito difícil (e caro, se houver). Mas ainda há esperanças e elas duplicam se você for rico ou tiver um jato particular.

Fomos conduzidos a uma cultura projetada para nos deixar cansados, famintos por indulgência, dispostos a pagar muito por conveniência e entretenimento e, mais importante, vagamente insatisfeitos com as nossas vidas, a ponto de continuar querendo coisas que não temos. Nós compramos tanto porque sempre parece que tem alguma coisa faltando na nossa vida. - David Cain

Nos últimos dois anos, tenho tentado manter um ritmo não tão constante assim de exercícios usando o meu bairro para tal (é de graça correr e caminhar). Não estou querendo contrariar aquela frase básica de que todo Geek fica gordo por comer pizzas e ficar na frente do computador, apenas quero o melhor pra mim, mas tenho visto que nos últimos 8 meses essa vontade diminuiu e não sei ao certo a causa, mas creio que há um 'pezinho' do blog nessa história.


A quem acha que eu vou me afastar ou deixar o blog, tenha calma. Apenas quero alertá-lo de que não viver o mundo lá fora é errado e que esse nosso consumismo ou nossa ‘necessidade’ implantada pelo mundo, de possuir dinheiro é um tabu ou uma forma de pensar errada. Já parou pra pensar quantas coisas ‘desnecessárias’ compramos para complementar outras coisas desnecessárias ou mesmo que sejam novas coisas? Ela começa desde um iPad, e vai até onde o seu limite no banco permite e tudo isso e você se sente na necessidade de comprar coisas, de conquistar coisas para depois provar a outras pessoas o quão bom você é em ter comprado ou conquistado aquele objeto, mas no fim, ele ficará lá, parado sem muita serventia.

As grandes empresas não ganharam seus milhões promovendo honestamente as qualidades dos seus produtos, elas ganharam ao criar uma cultura de centenas de milhões de pessoas que compram bem mais do que precisam e tentam afastar insatisfação com dinheiro. - David Cain

Se tem uma coisa que tenho conseguido ou ‘conquistado’ nesse meu novo trabalho, é tempo para blogar e veja só, hoje eu não estou postando um tutorial ou dica sobre blogs (mas esta dica é pra você blogueiro ou blogueira) e também parece que quanto mais tempo eu tenho para blogar, mas tempo eu levo para criar novos artigos. Olha só, acabamos entrando na ideia da Lei de Parkinson e claro, me lembrou um grande filme chamado “Uma mente brilhante” onde quanto mais John Nash trabalhava, mais era necessário que ele trabalhasse, porém no filme o John sofre de esquizofrenia, é um outro contexto.

David Cain escreveu o texto que inspirou este. Você pode lê-lo aqui

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