E se a espionagem fosse no seu blog?

Com os recentes casos de espionagem de informações entre países, o tema ‘segurança’ foi colocado em pauta em todos os níveis e ultrapassando alguns assuntos relevantes. O tema que é capaz de tirar o sono de muitos empresários e políticos tem também o poder de destruir uma nação, uma empresa, um estado ou quem dirá, o seu blog.

Aquela mesma proteção de ‘ter uma senha’ do início do século dois mil (não gosto mais de simbolizar séculos por letras. Acho que os deficientes visuais lê algo como ‘xis, i, i...’) já não pode ser mais vista como algo seguro como víamos no começo da internet. Na verdade, nem naquela época ter uma senha era sinônimo de segurança pois de que adianta o computador ter uma senha e metade do departamento conhecê-la (isso para não falar os familiares). O padrão de hoje é uma senha alfanumérica diferente para cada acesso que possuímos. Para um cidadão como eu que tenho mais de um e-mail em empresas diferentes, catões de crédito, acesso a serviços e sites diversos, esse recurso de ter uma senha única para cada um deles detém 50% da minha massa cefálica que eu poderia usar para armazenar informações sobre meus amigos e familiares e isso é muito ruim, mas é uma condição para que a segurança seja exercida.

Empresários de todos os setores devem voltar os olhares para gestão de vulnerabilidade bem como a gestão da segurança da informação. Representantes nacionais certamente estão centrados em debater e verificar assuntos sobre o nosso pais que não seja envolvendo alguém infiltrado no governo ou o uso de um simples e-mail, mas estes também devem se atentar.

Notavelmente os Estados Unidos foi visto como um país que pratica a espionagem e em qualquer teoria de dados (ou informação), qualquer informação é (ou pode chegar a ser) um dado e este, dependendo de quem emite e recebe, ter um significado gigante. Os blogs podem não ser visto ainda como fonte de grandes informações e principalmente fonte de dados críticas, mas cada autor sabe o quanto vale suas informações.

Reprodução: Filme Busca implacável - Ação, tiros e romance são clássicos do cinema em história de espião. 

Muitas empresas brasileiras tem um plano B de seus dados em servidores espalhados ao redor do mundo (literalmente) e muitos em servidores norte americano (por N motivos) e o contrário também acontece. O governo brasileiro está implantado políticas (só agora né...) de segurança da informação, regras na internet e outras coisas, mas isso ainda não garante que seu blog não seja vasculhado por entidades como o FBI. Algumas dicas sobre segurança são oferecidas:

• A espionagem é algo visto como negativo e envolve sobretudo governos, mas isso não significa que um ‘espião’ não possa visitar seu blog.
• Segurança (ainda mais na área da Tecnologia da Informação) é mais do que simplesmente tecnologia, mas também pessoas.
• Todo ‘espião’ sempre nega qualquer atividade suspeita. Tome cuidado com as desculpas que as pessoas dão quando você pergunta o que eles estavam fazendo.
• Toda senha de acesso deve ser única e não escrita em nenhum local.
• Se você tem alguma informação de estrema importância não a fale nem a guarde fora da mente.
• Um computador está seguro quando não tem um cabo de rede, mas não está imune a problemas: ele ainda pode ser roubado fisicamente. Não clicar em links suspeitos só porque o apelo visual ou textual é muito alto pois este é um dos recursos de roubo de informação que existe na web e foi retirado do mundo real. As mulheres cheia de atributos e bem chamativas sempre foram a ‘isca’ para atrair a pessoa certa e fazer com que o roubo de informação acontecesse.
• Conheça um pouco mais daquele novo autor que você convidou ou que se convidou para fazer parte do seu blog, principalmente se seu blog tiver relevância na web.

As dicas são simples e fundamentais, porém reforçam a ideia de segurança e uma breve visão de como a espionagem pode estar mais perto de nós. Na verdade ainda acredito que a espionagem está acontecendo neste exato momento com os cookies do meu navegador enquanto publico este artigo. Esses cookies (arquivo de texto com informações sobre os sites navegados e tempo em cada um deles) são analisados por sites e outros navegadores e repassados a empresas e como dizem alguns ‘para bom louco, meia informação basta’.

Os drones podem ou não serem vistos como forma de espionar a liberdade de um povo, organização ou nação?